OAB de Niterói vê população apavorada diante da ação dos bandidos e falta de policiamento permanente. Pede providências e critica ainda a Justiça

                           
                                                         
                                         
       
Recebi este Informe da Ordem dos Advogados do Brasil de Niterói:

 O presidente da OAB de Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, lamenta novamente a falta de providências efetivas para reduzir o índice de criminalidade na cidade, que está assustador. Atribui à falta de policiais militares  o perigoso crescimento dos assaltos dos mais variados modos, com destaque para a ação dos bandidos motorizados.

 Afirma que hoje em  dia a pessoa sai  à rua de comunidades pobres ou abastadas e não sabe se volta para  casa,  vivo, ferido ou depenado em bens,  tamanha a onda de violência. É uma lástima e cabe ao governo do estado aumentar o efetivo policial, pois o Estado do Rio não se restringe tão só à capital.  Por efeito da pressão policial no Rio,  Niterói sofre a migração da bandidagem que encontra campo fértil para agir por falta de um combate duradouro e efetivo da polícia.

 Revela que o deficiente número de homens tem a obrigação de policiar ainda o município de Maricá, hoje cidade com crescimento vertiginoso em população e em economia.

Antonio José entende ainda que deve haver uma ação integrada com o policiamento de São Gonçalo, porque são cidades que formam um conjunto de bairros que  se comunicam. Hoje  ninguém sabe mais qual é a divisa entre Niterói e São Gonçalo, tamanha a conurbação.

 A OAB de Niterói tem feitos encontros com as autoridades responsáveis pela segurança e, apesar das boas intenções e algumas medidas implantadas,   observa que no fundo a realidade violenta não muda por falta exclusivamente de maior número de policiais e  viaturas.

 O presidente da Ordem de Niterói espera que o governo estadual passe a olhar com maior atenção o drama que está vivendo a população do lado de cá da baía devido aos assaltos  de  todos os calibres.

 Antonio José critica ainda a Justiça por soltar os presos, por qualquer pretexto. Hoje a polícia agarra um assaltante ou um destruidor de patrimônio público e privado e o judiciário solta  com uma tremenda rapidez, o que acaba dificultando a ação da polícia. Lembra que busca qualquer vírgula colocada em lugar errado para conceder a liberdade.  

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