O ideal e o possível
Adriana,
Estive pensando:
Sou um caçador. Um caçador de uma existência possível e
não ideal. O ideal, por si só, é um sonho que se torna neurótico pesadelo com a
passagem do tempo, dos ventos, das brumas. Sim, eu corro atrás do que é
possível, palpável, real, realista. O resto? Desbunde pequeno burguês.
Estive pensando:
Me disseram que tenho fama de profissional caro por
causa do nome, meu nome, que há mais de 40 anos frequenta o mercado. Modéstia à
parte, com empenho, ética, caráter. Fiquei preocupado com essa possibilidade,
mesmo que remota, de ter fama de profissional caro. Primeiro porque não é
verdade. Além do mais, como escrevi no início, se o meu negócio é ser viável
não dá para ser caro, ou, parecer caro.
Estive pensando:
Um cara (ou uma mulher, não sei, porque não assinou)
postou aqui: "Very nice blog post. I definitely appreciate this site. Keep it up!" Que bom! Andei um tempo afastado deste blog e nos últimos dias, durante a
retomada, percebi que a quantidade de acessos quadruplicou. Agradeço a todos.
Todos os que lêem meus desabafos, reflexões muitas vezes tortas sobre a vida.
Louca e sensacional vida que vivemos como surfistas de ondas gigantes, aquelas
de 25 metros de altura, que exigem tudo, absolutamente tudo de nós. Não me contento
com onda pequena, merreca. Viva o mar grande, forte. Viva a plena vida!
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