Mutretagem até no calendário
Tenho amigos e colegas que são brilhantes. Um deles é
Joaquim Ferreira dos Santos, que conheci nos tempos em que ele era tão parecido
com John Lennon que os visitantes se confundiam no saudoso navio do Jornal do
Brasil, atracado na avenida Brasil, 500. Chegou até a rolar uma lenda de que,
certa vez, em Nova Iorque, pediam autógrafos a ele. “Mentira”, me respondeu um
Joaquim de péssimo humor num dia de “pescoção” (fechamento de edição) no
Caderno B.
Tempos atrás, em sua crônica semanal no Globo, Joaquim
falou das mudanças do inverno e da complicação que elas estão trazendo para os
cronistas atuais. Digo, bons cronistas atuais que, por sinal, são poucos. O que
lemos muito é baixa ajuda e similares, o que não vem ao caso. Se bem que gosto
não se discute. Há quem goste de tomar sorvete assistindo ao Dr. Drauzlio
Varella no Fantástico dizendo que sorvete dá sapinho, cândila vaginalis, enfim,
há gosto pra tudo.
A minha questão aqui na Coluna do LAM também tem a ver
com o calendário. O amigo Alvaro Luiz Fernandes me avisou, logo que a Coluna
inaugurou, que ao escrever todos os dias eu estava pesando a mão. A alegação
dele é que as pessoas não tem tempo para ler tudo o que aparece. Tem razão.
Por isso, optei por segunda, quarta, sexta e domingo.
Querem saber? Domingo ainda não engoli, mas as estatísticas da empresa que
hospeda a Coluna (quem quiser saber qual é - aliás, tem muita gente querendo- é
vá até www.fariasmelloberanger.com.br)
e clique em “fale conosco”. Meu irmão Fernando informa. Pois a estatística
insiste em informar que há bastante leitores domingo.
Mas vamos lá. A média de cliques entre quinta-feira e
domingo foi de 2.300, contra 5.500 em fins de semana comuns. Para um feriado na
Copa do Mundo que deixou as cidades desertas foi um bom índice.
Calendário é assim mesmo. Júlio Cesar meteu 31 dias.
Depois, Augustus, injuriado, empurrou 31 também e fevereiro que não tem
pistolão ficou com 28. Maior surubium, diria Marco Antonio que, ex-gay e
apaixonado por Cleópatra perdeu 420 navios e o trono em Roma. Coisas da vida,
cantaria Roberto Carlos quase dois mil anos depois.
Bom, isso tudo pra saber de vocês: tá bom assim?
Segunda, quarta, sexta e domingo? Respostas para luizantoniomello@gmail.com
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