Paul McCartney deveria convidar outros medalhões para subirem ao palco
Concordo com o milenar amigo, jornalista, radialista,
fotógrafo, D.J. Maurício Valladares, que escreveu em seu site Ronca Ronca, que
mora em www.roncaronca.com.br depois
de assistir Paul McCartney em São Paulo, quarta-feira. Não estranhem, Maurício
não usa maiúsculas:
“ontem,
papeando sobre a banda que acompanha macca, eu disse que gostaria de ver uma
turma mais conectada aoque foi o wings com denny laine & jimmy mcculloch…
com músicos que dessem mais personalidade ao som inoxidável de paul.
ok,
a banda atual é boa… mas é fria, sem graça… falta a presença de alguém como um
chris spedding na guitarra…
ou
um peter frampton… ou até um bill wyman no baixo.”
Concordo com você, Maurício. Os músicos que tocam com
Macca atualmente são sensacionais (claro!), mas estão faltando estrelas. Um
Peter Frampton na guitarra, ou convidados mais ousados como Adrian Belew (para
mim o melhor guitarrista parido pelos anos 1980) ou, por que não, o grande Mick
Taylor.
Acompanhei na TV a caótica lambança que foi a transmissão
do show de São Paulo, terça-feira e, é lógico, que Macca estava bem cansado na
segunda parte do set de músicas. Normal, está com 73 pratas na caveira e vinha
de outros shows. Em outros tempos, aqueles do Wings, com certeza ele teria
dividido a bola com o magistral Denny Laine, que, por sinal, está por aí,
tocando em pequenos lugares. Por que Paul não o convida para a banda?
Enfim, sabemos que é uma questão complicada, que o
marketing determina que “as pessoas que vão ao estádio tem que ver Paul
McCartney e ponto final”. Mas creio que a essa altura da vida, Macca pode estar
relevando esses conceitos. Ou não? Até que ponto uma outra estrela, mesmo que
de grandeza maior, ainda “ameaçaria” o seu reinado de palco? Sei não. Fato é
que uns convidados iam dar um novo colorido, uma nova pegada ao show que, por
mais que esteja muito bom, correto, irrepreensível, chega perto da perigosa
fronteira da burocracia.
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