Escrevendo sob censura, resistindo a inveja, a deduragem, ao bom mocismo, ao falso moralismo porque vocês valem a pena
Tenho
o maior carinho por vocês, leitores e leitoras, que frequentam
diariamente esta Coluna. Aqui tento o melhor, escolhendo assuntos,
escrevendo o melhor português disponível, empolgado, cheio de gás
porque vocês merecem todo o empenho, esforço e até algumas noites
insones.
No
entanto, temos o lado B. E o lado B, uma camarilha invejosa, mal
resolvida, de mal com a vida, entrou em ação mais uma vez me
dedurando ao Facebook que, atendendo as “denúncias” retirou uma
foto artística que postei (acima). Foto manjadíssima, feita em 1968
e que saiu até nos jornais mais carolas do mundo.
Quando
será que vão inventar uma corporação mais forte do que o Facebook
para que possamos optar? Fico aqui pensando nos vários processos de
censura moral e tecnológica a que fui submetido lá, que não se
compara a censura ideológica dos tempos de censura militar, mas que
provoca muito incomodo, irritação e a mesma indignação.
Segundo
a corporação estou com 4. 915 “amigos” na minha página (ou
será taba, oca, cabana?) e o limite é de 5 mil. Só que, sei lá
porque, a corporação começou a censurar a entrada de novos
“amigos”, alegando, alegando, alegando...nada, absolutamente
nada. Nos trata como presos levando bofetadas, amarrados no
pau-de-arara, sem saber por que. De repente, abriram a porteira de
novo.
O
Google montou um concorrente para esta corporação chamado Google
Plus, mas ainda não colou. É muito, mas muito prolixo e também vai
acabar no arrego moralista. E não quero abrir mão do contato de
4.915 pessoas que solicitaram entrada na minha página e eu na delas,
mesmo que nesse bolo estejam os invejosos que me deduraram pelo crime
inafiançável de publicar foto de barquinho
cheio de mulheres nuas.
Por isso, torço para que venha um concorrente forte, livre, arejado
e não essa trolha tecnológica que a todo instante pune, amordaça
as pessoas.
Até
quando? Até sempre porque se a deduragem é parte integrante da
nossa paisagem macunaímica e tropical, o moralismo, bom mocismo e
parentes próximos são o dínamo hipócrita da sociedade lá do
norte, aquela que fez o 11 de setembro, John Lennon, Malcolm X….
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