Uma tarde com meu primo Cornélio Melo
Demais! Neste sábado passei mais
uma tarde com o meu primo Cornélio Melo, na casa dele. Com certeza
ele é a pessoa que mais tem DVDs de rock, blues e afins e, de vez em
quando, ele abre o seu precioso acervo para a gente assistir a
momentos raros, geniais, bizarros do rock.
Hoje foi a vez do Byrds e do Kinks.
Caramba! Como ele tem raridades dos anos 1960 e, simultaneamente, vai
contando histórias das bandas já que leu e lê muito sobre a
história do rock. Sinceramente eu não sabia que The Kinks (que
sempre adorei) foi tão importante. Num documentário sobre a banda
comandada por Ray Davies, que tem entre seus fãs nada menos que Pete
Townshend (pai e mãe do The Who), pintou a informação: Kinks foi a
segunda banda mais importante da Inglaterra depois dos Beatles em
meados dos 60. Mais que os Stones, mais que o Who.
Lógico que não assistimos aos
filmes e vídeos em baixo volume. As janelas vibravam com os graves
(como eu, Cornélio também ama os contrabaixos) e quase trincavam
com os agudos, mas como meu primo é engenheiro e arquiteto, projetou
e construiu a sua casa para resistir a pauleira. E resiste.
Belamente. Ah sim, ele é também guitarrista, cantor, compositor,
etc.
Depois da audição fomos até o
restaurante Noi fazer o que mais gosto: bater papo. Bater papo é
tudo para mim. Vou a praia para bater papo, vou bater papo na praia,
viajo para bater papo, falo com todo mundo na rua. Mas o papo com o
Cornélio é infinito e aborda temas sérios, bizarros e muita coisa
absurda e engraçada.
Depois chegaram lá no Noi a mulher
dele, minha querida prima Cristina e os amigos Névio e Cristina
Caparica e aí eu assumo que comecei a falar muita besteira. Acho que
só fui vencido pelo relato dramático do Cornélio sobre uma
aventura em Ricardo de Albuquerque , mas o meu dramático “caso Aristides”, no sul do Estado do Rio, também
comoveu a mesa.
Mesa farta de carinho, afeto,
generosidade. Mesa farta de saúde existencial. Como é bom ser primo
do Cornélio e Cristina. Como é sensacional ter amigos como Névio e
a Cristina.
Quero mais!
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