Falsos moralistas tentam derrubar esta Coluna
Na
madrugada de hoje tentaram derrubar esta Coluna do LAM. Derrubar
mesmo, tirar do ar, ceifar tudo em nome de um falso moralismo
hediondo. A internet é uma maquete da humanidade, logo também está
cheia de maus caracteres especialmente no brejo podre da política
partidária. Como sempre defendi (defendo e vou defender) a imprensa
livre, tem muita gente enojada com isso.
A
plataforma onde mora a Coluna do LAM informou que a tentativa de
tirar do ar se deu entre uma e quatro da madrugada de hoje. De fato,
pela manhã, tive dificuldade de acessar o Facebook e meu e-mail. Não
reconheciam as senhas. Quando recebi o aviso já passavam de 13h30m,
e graças ao uso de dois aplicativos de limpeza (um deles o radical
Adwcleaner) recuperei as senhas.
Porcos
que roubam, achacam, chantageiam, porcos que assaltam os cofres
públicos na maior cara de pau e dizem que é tudo invencionice do
que chamam de “mídia golpista”. Ah, é? Então também sou da
mídia golpista, novo sinônimo de verdade absoluta inventado por
essa bandidália que estupra o Brasil. Como? Eles ganham uma boa
grana para ficar dia e noite vagabundeando pela internet, derrubando
sites, blogs e afins que mexam com os interesses ($$$) deles.
Sobre
o falso moralismo. O
saudoso humorista Leon Eliachar escreveu que "o tarado é um
homem normal pego em flagrante". Quem leu meus posts antigos
lá
no Facebook sabe que já
fui severamente policiado
por um grupo de "politicamente corretos", frequentadores da
COLUNA DO LAM, o que aliás não entendo. Para mim é extremamente
preocupante perceber que integrantes dessa laia tem frequentado a
Coluna.
Em
mensagens enviadas pelo inbox do Facebook, essas pessoas disseram,
por
exemplo,
que uma
crônica que escrevi abordando minha puberdade/pré-adolescência no
Campo de São Bento, em Niterói, é um poço de perversões,
atentado a moral e aos bons costumes, papo de tarado fundamentalista
e tudo mais.
A
princípio achei que era algum tipo de brincadeira partida de amigos
ou conhecidos, mas depois percebi que se tratava de uma reação de
leitores anônimos, cujo I.P. (Internet Protocol, o endereço na
internet), que aparece para quem usa o Blogger, eu nunca vi.
Como
ando numa fase meio nublada, assassinando algumas penumbras
emocionais que precisam ser assassinadas (fiquem tranquilos que não
falarei mais disso) reli a crônica umas três vezes e constatei que
o suposto mar de devassidão não passa de vivências e desventuras
reais de um garoto vivendo a liberdade possível em seus 12, 13 anos
de idade.
Um
adorador de mulheres surfando a liberdade possível e clandestina
porque a sociedade moralista, nos moldes Nelson Rodriguianos, sempre
foi moralista mas jamais conseguiu esconder os seus orgasmos diante
de situações nefastas como assassinatos de crianças, linchamentos
de mendigos, tragédias em geral.
É
essa sociedade moralista que dá altíssimos índices de audiência
aos programas de TV e rádio do estilo mundo cão, e também jornais
e outros tipos de mídia especializadas em sangue, suor e lágrimas.
Ah, sim, é bom lembrar que as
casas de sadomasoquismo e swing tem os “moralistas” como clientes
preferenciais.
Detonei
qualquer possibilidade de mudar os rumos do que escrevo aqui. Afinal,
é um blog assinado, com endereço conhecido, frequentado por pessoas
de todas as idades e escrito, modéstia à parte, por um jornalista
com mais
de 40 anos de estradas, trilhas e acostamentos
que sabe, exatamente, endereço, telefone e e-mail da Dona Ética e
seus parentes próximos.
Vou
continuar exercendo a minha liberdade de escrever sobre temas mais
ousados já que estamos assistindo ao verdadeiro escárnio contra a
moral que é o julgamento dos réus do petrolão.
Isso sim é perversão, é escarrar na cara de
tudo o que existe de mais limpo, honesto, íntegro. Não vai ser a
biografia de um garoto conhecendo o sexo que deve ser defenestrada
pelos politicamente corretos, em geral ladrões, safados, pervertidos
e, também maioria, pedófilos.
Aproveito
para agradecer aos leitores que me incentivam, estimulam, levam o que
escrevo aqui para o terreno do humor, da boa vida, para o jeito
positivo de encarar a existência e não para as sombras dos
"corretos" com aspas, que vivem no limbo
sob o signo das taras mal resolvidas e da imoralidade suprema.
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