Faxina afetiva de final de ano
Estou
fazendo uma faxina afetiva neste final de 2015,
especialmente em relação a um episódio de injúria e difamação (único em minha existência) que me atingiu uns anos atrás e
que já cremei e joguei as cinzas no esgoto.
O
episódio me custou um amigo entre
aspas
(o cara acreditou em quem me difamou) e alguns colegas. A maioria
caiu em si, me pediu desculpas e eu, claro, relevei. Mas esse meu
amigo permaneceu mudo, sonso,
omisso.
Ano
passado dei a última chance: enviei um torpedo (SMS) para o celular
que acho que ainda é o dele. Mensagem extremamente sincera. Desejei
Feliz Natal e um 2015 com muita Saúde e Sucesso. Mandei a mensagem
e, se o celular ainda for o dele, recebeu. Se não for ficarei sem
saber.
Dizem
que zerar o nosso “odômetro afetivo” faz bem a saúde e essa
época do ano é muito propícia para isso. Felizmente, não há mais
casos graves a serem resolvidos e relevados mas, ainda assim,
prossigo na faxina. Quero entrar em 2016 totalmente certo de que fiz
a minha parte.
Não
vou aconselhar ninguém a fazer o mesmo porque cada um é
cada um e a vida não é cabeça de porco do governo com seus
regulamentos estéreis. Minha
vontade, somente ela, me fez mandar o tal SMS. Espero que o
destinatário tenha
lido e
caído
em si. Se não caiu,
lamento. Muito. Na certeza de que seguem a vida, os rumos e,
sobretudo, a Justiça Divina.
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