A Gestapo do politicamente correto teria esquartejado pessoas como Peter Sellers
Estou revendo filmes de um ídolo de adolescência, o
genial Peter Sellers, um inglês cardiopata que morreu em 1980, aos 54 anos, de
ataque cardíaco.
Nascida na Alemanha nazista, segundo o filósofo Luiz
Felipe Pondé, a moléstia chamada politicamente correto, vulgo PC, voltou ao
planeta a bordo dos esquerdóides nos anos 90. Se tivesse surgido antes teria
esquartejado Peter Sellers em via pública devido a seu "alto teor de liberdade
criativa", considerado crime inafiançável e indefensável pela militância do PC.
Teriam jogado no forno, também, Mel Brooks por ter
escrito e dirigido e clássico do humor “Banzé no Oeste” e cerca de 90% da
produção intelectual mundial (des) graças a seus regulamentos, regras,
estatutos.
Não podemos chamar um branco de branco, um negro de
negro. No último carnaval, em Minas, um casal resolveu se fantasiar de Aladdin e
Jasmine e o seu filho de 2 anos de Abu, o macaco de estimação e um dos melhores
amigos do personagem. O casal quase foi linchado porque a Gestapo do
politicamente correto decretou que fantasiada de macaco, a criança estava sendo
racista.
O PC tem vínculos uterinos com o império da corrupção e
do jogo do bicho que comandam, também, o carnaval no Rio de Janeiro. Na Marques
de Sapucaí o PC deixa rolar porque mama forte nas tetas da imundice, como bem
mostra o magistral livro “Os Porões da Contravenção – jogo do
bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime
organizado”, de Aloy Jupiara e Chico Otavio.
Foi o politicamente correto que inventou toda a geração
de políticos que assola o país desde o início dos anos 90, alguns filhotes da famigerada UDN, um nefasto partido, União Democrática
Nacional, cujo lema era uma frase e Thomas Jefferson: “"O preço da
liberdade é a eterna vigilância". Com o apoio da UDN o presidente Jânio
Quadros proibiu o uso de biquínis nas praias e piscinas de todo o país.
Em 1957, quando era governador de São Paulo, proibiu a
execução de rock nos bailes no Estado de São Paulo por considerá-lo imoral e também
os gritos de vendedores em feiras livres por achar que são assédio.
Em suma, o politicamente correto inventou o “desviver”, o
desprazer, o “é proibido permitir”, jogando a sociedade num curral de
perversidades moralistas.
Até quando?
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