Atentados terroristas nas Olimpíadas
Há
dois anos um diplomata israelense chamou o Brasil de “anão
diplomático”. Com razão. Nos últimos anos, nossa diplomacia foi
transformada em marionete bolivariana, atirada na lixeira das
prioridades dos governos. Um crime já que, em nossa história, a
diplomacia brasileira sempre se destacou pela competência,
equilíbrio, eficiência, talento. Talvez por isso tenha sido punida.
O
argumento do “anão diplomático” pode dar a sensação de que o
Brasil foi chutado dos radares internacionais. Afinal, está
mergulhado numa brutal recessão afastando cada vez mais empresas
estrangeiras.
Por
exemplo: este ano, o Brasil só terá o lançamento de um único
modelo novo de automóvel, o Nissan Kicks. Mesmo porque a montadora
japonesa já estava comprometida com a Olimpíada e prometeu, anos
atrás, lançar um carro revolucionário nos jogos. Fiat, Ford,
Toyota, Honda, enfim, todas as outras adiaram lançamentos,
investimentos, enfim, chutaram para o futuro tudo o que previam de
investimentos para o Brasil. Em outros segmentos da economia, a mesma
coisa.
Pela
lógica nem os terroristas do Estado Islâmico, Al Qaeda, Taliban e
similares estariam interessados num anão diplomático. Os defensores
dessa tese esquecem, no entanto, que centenas de atletas de países
como Israel, Estados Unidos, Inglaterra, França, vão estar aqui no
Rio. E decididamente, atentados envolvendo esses ou qualquer outro
país em solo brasileiro podem estar mobilizando as forças do mal.
A
entrada de imigrantes no Brasil tem sido intensa nos últimos anos.
Gente do Haiti, Sudão, Líbia. Há quem afirme que no meio desses
grupos tenham se infiltrado terroristas. Faz sentido? Faz. Mas não
há uma informação objetiva, consolidada, a respeito.
Por
enquanto.
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