Livros da semana
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Lava
Jato - O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o
Brasil
Vladimir
Netto
400
páginas
À
medida que a operação avança, vamos descobrindo quem são os
personagens- - chave desse processo - doleiros, dirigentes da
Petrobras, políticos e empreiteiros e como se articularam para
desviar bilhões dos cofres da estatal.
Para
traçar o perfil do juiz Sergio Moro, fio condutor desta história, o
autor se debruça sobre seu trabalho: o vasto conhecimento técnico,
as perguntas meticulosas, as sentenças fundamentadas e a coragem de
enfrentar a pressão de advogados de renome.
Repleto
de informações de bastidor, ligações perigosas e diálogos de um
cinismo impensável, este grande livro-reportagem, com ares de trama
policial, é um registro histórico do conturbado período que o
Brasil atravessa.
Pete Townshend – a autobiografia
488
páginas
A
banda The Who era uma das maiores promessas do rock inglês em 1967,
quando Pete Towshend, seu guitarrista e principal compositor, decidiu
pinçar uma entre as diversas cartas de fãs que recebia com um
propósito insólito: aquela correspondência permaneceria fechada e
só seria lida muitos anos depois, no momento em que ele fosse
escrever a história de sua vida.
A mensagem congelada no tempo,
raciocinou Pete, poderia lhe dar uma perspectiva sobre sua carreira
ao abrir o envelope no futuro, já na condição de consagrado ícone
do rock. A presunção juvenil do roqueiro tornou-se fato 45 anos
depois. Um dos destaques de Pete Towshend: a autobiografia é
justamente o teor da carta mantida inviolada pelo músico por todo
esse tempo, período no qual o The Who se transformou numa lenda do
rock — em grande parte devido à prolífica mente criativa de
Towshend, o idealizador das ambiciosas óperas-rock Tommy e
Quadrophenia.
Filho de músicos e porta-voz da geração nascida no pós-guerra que revolucionou os costumes nos anos 1960, Towshend faz um corajoso mergulho em suas memórias, trazendo à tona episódios de infância que se alternam entre as turnês em que acompanhava o pai clarinetista e as reminiscências borradas de abusos que teria sofrido quando viveu com a avó materna.
Filho de músicos e porta-voz da geração nascida no pós-guerra que revolucionou os costumes nos anos 1960, Towshend faz um corajoso mergulho em suas memórias, trazendo à tona episódios de infância que se alternam entre as turnês em que acompanhava o pai clarinetista e as reminiscências borradas de abusos que teria sofrido quando viveu com a avó materna.
O trauma decorrente dessa
violência é evocado pelo autor inclusive naquele que talvez tenha
sido o momento mais atribulado de sua vida: sua prisão em 2003 pela
polícia britânica, sob a acusação de ter acessado um site de
pornografia infantil na internet. Townshend admite que o fez — não
por ser pedófilo, mas como pesquisa sobre abuso infantil, tema para
o qual sempre foi sensível, graças à própria história de
vida.
O livro recapitula com detalhes toda a gestação de um grupo mítico — dos ensaios iniciais com o amigo de infância e baixista John Entwistle ao primeiro contato com o vocalista Roger Daltrey, dos shows na banda The Detours à admissão do incontrolável Keith Moon como baterista da formação clássica do The Who. Townshend também descreve seu processo criativo e não hesita em dar crédito aos músicos que mais o influenciaram, como os Beatles. O contato com outros artistas é uma constante: pela vida do autor desfilam colegas de trabalho (e nomes capitais da música) como Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Mick Jagger, Jimi Hendrix, David Bowie e Elton John, entre muitos outros.
Personagem dos anos loucos regados a sexo, drogas e rock 'n' roll, Towshend conta sobre os bastidores do show business com despudor. Fala das dificuldades de manter um casamento quando se é rockstar, do desejo permanente de abandonar o The Who, das farras durante as turnês, das brigas por causa de dinheiro, do conflito entre arte e negócios, do consumo abusivo de álcool e cocaína, das dolorosas perdas de Moon e Entwistle, do amadurecimento da amizade com Daltrey, do prazer renovado de fazer (muito) barulho sobre o palco.
A obra passa longe da trama clichê de ascensão, queda e redenção de um astro. Autoconsciente e crítico arguto de si mesmo, Townshend consegue refletir sobre sua história e seu trabalho com surpreendente isenção, reconhecendo tropeços e erros e, sem falsa modéstia, identificando a profunda importância de sua obra com o Who no panorama do rock e da cultura popular nas últimas décadas.
Nas palavras do próprio Pete, “este livro não é, para mim, uma vaidade, é um rito de passagem essencial. O rock’n’roll é uma carreira difícil, por mais cinicamente ou comicamente que seus detratores tentem retratá-la. Tenho sorte de estar vivo e de ter uma história tão louca para contar, cheia de aventuras e maquinações criativas. Estou feliz que eu seja capaz de escrever eu mesmo o meu livro, na minha própria ‘voz’, que muitos dos leitores conhecerão pela primeira vez”.
O livro recapitula com detalhes toda a gestação de um grupo mítico — dos ensaios iniciais com o amigo de infância e baixista John Entwistle ao primeiro contato com o vocalista Roger Daltrey, dos shows na banda The Detours à admissão do incontrolável Keith Moon como baterista da formação clássica do The Who. Townshend também descreve seu processo criativo e não hesita em dar crédito aos músicos que mais o influenciaram, como os Beatles. O contato com outros artistas é uma constante: pela vida do autor desfilam colegas de trabalho (e nomes capitais da música) como Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Mick Jagger, Jimi Hendrix, David Bowie e Elton John, entre muitos outros.
Personagem dos anos loucos regados a sexo, drogas e rock 'n' roll, Towshend conta sobre os bastidores do show business com despudor. Fala das dificuldades de manter um casamento quando se é rockstar, do desejo permanente de abandonar o The Who, das farras durante as turnês, das brigas por causa de dinheiro, do conflito entre arte e negócios, do consumo abusivo de álcool e cocaína, das dolorosas perdas de Moon e Entwistle, do amadurecimento da amizade com Daltrey, do prazer renovado de fazer (muito) barulho sobre o palco.
A obra passa longe da trama clichê de ascensão, queda e redenção de um astro. Autoconsciente e crítico arguto de si mesmo, Townshend consegue refletir sobre sua história e seu trabalho com surpreendente isenção, reconhecendo tropeços e erros e, sem falsa modéstia, identificando a profunda importância de sua obra com o Who no panorama do rock e da cultura popular nas últimas décadas.
Nas palavras do próprio Pete, “este livro não é, para mim, uma vaidade, é um rito de passagem essencial. O rock’n’roll é uma carreira difícil, por mais cinicamente ou comicamente que seus detratores tentem retratá-la. Tenho sorte de estar vivo e de ter uma história tão louca para contar, cheia de aventuras e maquinações criativas. Estou feliz que eu seja capaz de escrever eu mesmo o meu livro, na minha própria ‘voz’, que muitos dos leitores conhecerão pela primeira vez”.
A Detração: breve ensaio sobre o maldizer
Leandro Karnal
104
páginas
Este
livro trata daquele inescapável hábito, de toda hora, do ser humano
falar mal do outro, seja do que esse outro fez ou disse, seja do que
pretende fazer. A detração permeia nosso cotidiano sem que nos
apercebamos dessa prática. São múltiplas as modalidades do
maldizer e isso é o que aborda o pensador Leandro Karnal por meio de
uma narrativa leve, clara, mesmo bem-humorada, mas que não faz
concessões ao seu rigor intelectual.
A
Teus Pés
Ana
Cristina Cesar
144
páginas
Em
1982, era publicado “A teus pés”, primeiro e único livro que
Ana Cristina Cesar lançaria em vida por uma editora comercial. Além
de poemas inéditos, a obra reunia Cenas de abril (1979),
Correspondência completa (1979) e Luvas de pelica (1980), volumes
lançados de forma independente. De registro aparentemente intimista,
os versos despistavam o leitor em manobras de mestre.
Depois do sucesso de Poética, reunião de sua obra lírica completa, a Companhia das Letras estreia a coleção Poesia de Bolso com este clássico contemporâneo que marcou a geração poética dos anos 1970 com sua dicção rara e cada vez mais atual.
Depois do sucesso de Poética, reunião de sua obra lírica completa, a Companhia das Letras estreia a coleção Poesia de Bolso com este clássico contemporâneo que marcou a geração poética dos anos 1970 com sua dicção rara e cada vez mais atual.
Ansiedade 2: Autocontrole - Como Controlar o Estresse e Manter o Equilíbrio
Augusto Cury
192
páginas
Além disso, apresenta a diferença entre ansiedade e estresse e ressalta que os dois são essenciais para a sobrevivência humana, mas que, como tudo na vida, precisam ser dosados.
Alguns
dos conceitos utilizados pelo autor foram apresentados no mega
best-seller Ansiedade - Como enfrentar o mal do século, como, por
exemplo, a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), que vem pouco a
pouco nos transformando em prisioneiros em nossa própria mente, suas
consequências alarmantes e técnicas para enfrentá-la.
Neste
novo livro, Cury usa partes de sua própria história - de
adolescente desinteressado a pesquisador com livros publicados em
muitos países - para mostrar como a ansiedade e a SPA podem sabotar
a maturidade e impedir o ser humano de ser líder de si mesmo. Cury
conta como ele mesmo utilizou essas técnicas para vencer o medo de
fracassar e alcançar o êxito profissional e pessoal.
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