Os livros da semana

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O Instante Certo

Dorrit Harazim

384 páginas

Há cliques que alteraram o rumo da história e os costumes da sociedade. Neste O instante certo, a premiada jornalista Dorrit Harazim conta as histórias de alguns dos mais célebres fotogramas já tirados.

Assim, registros da Guerra Civil Americana servem de base para analisar os avanços tecnológicos da fotografia; uma foto na cidade de Selma conta a história do movimento pelos direitos civis; e uma mudança na lei trabalhista brasileira tem como fruto um dos mais profícuos retratistas do país.

Em seu primeiro livro, Harazim nos guia não apenas através das imagens, mas de um universo de histórias interligadas, acasos e aqueles breves momentos de genialidade que só a fotografia pode captar.
                                                        

Todos os contos

Organizador – Benjamim Moser

656 páginas

Autora de romances e contos que figuram entre os mais emblemáticos da literatura brasileira, Clarice Lispector é considerada uma das mais importantes escritoras do século XX. Sua popularidade alcançou níveis surpreendentes nas últimas décadas, especialmente após o fenômeno da internet, mas sua figura e sua obra seguem exercendo sobre leitores o mesmo e fascinante estranhamento que causaram desde sua estreia literária, em 1943.

Nesta coletânea, que reúne pela primeira vez todos os contos da autora num único volume, organizado pelo biógrafo Benjamin Moser, é possível conhecer Clarice por inteiro, desde os primeiros escritos, ainda na adolescência, até as últimas linhas.

Essencial para estudantes e pesquisadores, para fãs de Clarice Lispector e iniciantes na obra da escritora, “Todos os contos” foi lançado nos Estados Unidos em 2015, figurando na lista de livros mais importantes do ano do jornal The New York Times e ganhou importantes prêmios, como o Pen Translation Prize, de melhor tradução.

Agora é a vez dos leitores brasileiros (re)descobrirem por completo esta contista prolífica e singular.                                                                                

Histórias da gente brasileira Volume 1: Colônia

Mary Del Priore

432 páginas

A história do país é comumente contada por meio de grandes fatos, feitos e nomes, vitórias e fracassos que marcaram a nação ou a sua economia. O povo, seus hábitos e sua vida cotidiana sempre foram relegados e esquecidos, sem receber a visibilidade que merecem. 

Suas histórias foram deixadas atrás das cortinas, mas chegou a hora de conhecê-las. Mary del Priore nos presenteia, neste livro, com as verdadeiras histórias do país, aquelas que retratam intimamente a vida da gente brasileira. 

Nele, você vai descobrir como as pessoas se vestiam, onde moravam, o que comiam, o que faziam para se divertir e tantos outros fatos “menores”, que muito dizem sobre elas – e sobre nós. Os personagens aqui vão além daqueles conhecidos, como Tiradentes ou d. Pedro I; somos todos nós. Afinal, é conhecendo nossas raízes, as histórias de nosso povo e os objetos que usavam que seremos capazes de compreender melhor o país em que vivemos e de construir um futuro mais promissor. Portanto, que tal olhar pelo buraco da fechadura e descobrir o que há por trás das cortinas do Brasil?

Este é o primeiro volume da coleção “Histórias da gente brasileira” – focado na época do Brasil Colônia –, que contará ainda com outros três livros: um sobre o Império e dois sobre a República.
                                                               
                   

One Train Later: Andy Summers

256 páginas

Em "One Train Later", Andy Summers é mais do que simplesmente o personagem de uma vida regada a sexo, drogas e rock n' roll - o clichê-mor da vida de um músico, mas que se aplica perfeitamente à sua trajetória. Summers se coloca como o narrador da própria história, revendo sua vida desde a infância no interior da Inglaterra até o último show com o The Police. No meio estão seus primeiros passos como guitarrista, a mudança para Londres, seu envolvimento com alguns dos personagens principais da história do rock (como Eric Clapton e Jimi Hendrix), e suas passagens por bandas como Zoot Money's Big Roll Band, Soft Machine e The Animals, até o encontro com Stewart Copeland, na saída do tal "trem" do título, que mudaria sua vida para sempre.

Em meio às muitas páginas que relatam estes encontros minuciosamente, também estão as impressões de Summers sobre as drogas, os lugares que conheceu, seus relacionamentos amorosos, os filhos e, claro, a música, sempre descrita por ele com uma paixão de dar inveja. A força-motriz da vida de Summers é, no final das contas, o personagem principal de "One Train Later" e inspiração para novos guitarristas que surgem a todo momento no mundo.

Mas é claro que os fãs querem mesmo é saber de sua banda principal, o The Police. Summers nos conta em detalhes como tudo aconteceu, desde os primeiros encontros com Sting e Stewart Copeland até os últimos shows da banda, que saiu de cena em 1984 no auge da popularidade, com o álbum "Synchronicity" tendo atingido o primeiro lugar das paradas em todo o mundo. Os motivos que levaram à dissolução de uma das mais populares bandas de rock da história estão em "One Train Later" e deixam sua leitura ainda mais instigante.
"One Train Later", a autobiografia de Andy Summers, é um lançamento da Ultra Music e teve o prefácio escrito por ninguém menos que o guitarrista do U2, The Edge.
                                      

Antologia Ilustrada da Poesia Brasileira

Organizada por Adriana Calcanhoto


144 páginas

A ideia é bem simples: abrir janelas para os poetas de diferentes tempos, estilos e vozes no Brasil, preenchendo assim a possível ausência de uma compilação dedicada aos leitores de poesia, menores ou iniciantes, ilustrada pela própria organizadora.” – Adriana Calcanhotto.

Foi a partir dessa “ideia simples” que Adriana Calcanhotto se debruçou por mais de um ano na organização desta antologia. Nela, conseguiu reunir poetas do século XIX ao XXI, canônicos e nem tão conhecidos.

De Gonçalves Dias a Gregório Duvivier, passando por Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Cecilia Meireles, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e Paulo Leminski. Todos aqui reunidos.

Nessa convivência, vê-se formar com sutileza, em uma sucessão de ecos e influências, a poesia tão brasileira, tão nossa. Uma poesia que convida todos os leitores. Ou aspirantes a leitores. Enfim, “crianças de qualquer idade”, sejam aquelas que estão descobrindo as primeiras palavras ou as que estão sempre (re)descobrindo o sabor da poesia.

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