Livros da Semana
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Felicidade ou Morte
Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal
96
páginas
De
filmes e livros a propagandas de televisão, a todo momento somos
instados a ser felizes. Pois, como diria o poeta, "é melhor ser
alegre que ser triste". O desejo pela felicidade parece ser
mesmo uma constante de nosso tempo.
Clóvis
de Barros Filho e Leandro Karnal passeiam pela história e pela
filosofia para pontuar como cada época e sociedade estabelecem sua
própria definição das circunstâncias para o que seja uma vida
feliz. E questionam se, sendo livres para escolher entre tantas
possibilidades, estamos de fato mais próximos desse ideal.
O
livro é certamente um encontro feliz entre os dois autores, que não
deixam de tocar em aspectos mais desafortunados do tema, presentes
quase como uma sombra indissociável de nossa condição humana.
Afinal, poderia a felicidade denunciar certo contentamento com o
infortúnio alheio? Ou estaria ela no amor pelo outro? Sem a
felicidade, o que nos resta?
Nise
da Silveira
Luiz
Carlos Mello
386
páginas
Através
de uma linguagem clara e concisa, esta biografia ilustrada de Nise da
Silveira documenta a extraordinária vida da psiquiatra brasileira
realizadora de uma obra que, no gênero, se inscreve entre uma das
mais importantes do mundo. Neste
volume o leitor tem uma ampla visão da trajetória de sua vida,
desde a infância em Alagoas até a morte no Rio de Janeiro em 1999,
aos 94 anos de idade.
Após
ter sido presa por dois anos durante a ditadura Vargas, ela contestou
e colaborou para a transformação dos paradigmas da psiquiatria,
criando instituições inovadoras como a Casa das Palmeiras, primeiro
espaço terapêutico em regime de externato, que tornou-se referência
para os atuais Centros de Atenção Psicossocial do Brasil e o Museu
de Imagens do Inconsciente, um espaço de estudos e pesquisas que
extrapolou a área das ciências, destacando-se também no mundo das
artes visuais. O autor, que conviveu com ela em seus últimos 26
anos, cria um roteiro cujo fio condutor é a fala da própria Nise,
através de textos retirados de anotações pessoais, entrevistas e
depoimentos em diversas formas de mídia, conferindo à narração um
tom coloquial.
Soma-se
a isso fotografias, documentos, correspondências, manuscritos,
sonhos e pensamentos que lançam luz nos principais acontecimentos
que construíram sua história. As pesquisas por elas desenvolvidas e
os conhecimentos gerados são acompanhados por uma seleção de obras
do acervo do Museu de Imagens do Inconsciente que foram decisivas na
realização de sua obra, reunindo significação simbólica e beleza
estética.
42nd Street Band: romance de uma banda imaginária
Renato Russo
216
páginas
Entre
os quinze e os dezesseis anos, enquanto convalescia de epifisiólise
(rara doença óssea), Renato Russo — à época, ainda chamado
Renato Manfredini Jr., em Brasília — criou a história de um grupo
de rock formado em 1974, em Londres, a partir do encontro de ícones
como Mick Taylor, dos Rolling Stones, e outros roqueiros imaginados
pelo futuro líder da Legião Urbana.
Da
origem à separação da banda, passando por momentos de sucesso
astronômico, Renato pensou em cada detalhe. A partir do personagem
Eric Russell, figura central da 42nd St. Band, nasceria Renato Russo,
um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, que tem,
portanto, sua gênese revelada neste estrondoso romance inédito.
1942: o Brasil e sua guerra quase desconhecida
João
Barone
286
páginas
João
Barone, baterista do grupo 'Paralamas do Sucesso' e aficionado por
assuntos da Segunda Guerra Mundial, revela e analisa a participação
do Brasil no conflito que sangrou o mundo.
Filho
de um dos mais de 25 mil pracinhas que lutaram na Itália, Barone
dirige sua pesquisa pelo passado do pai e do país para unir dados,
curiosidades e histórias emocionantes de uma campanha incrível que
muitas vezes o próprio brasileiro desconhece.
Afrodite: quadrinhos eróticos
Paulo Leminski e Alice Ruiz
112
páginas
Em
1978, em plena Ditadura Militar, um grupo de desenhistas e poetas
reuniu-se em Curitiba para produzir histórias em quadrinhos
eróticas. Entre eles, estavam quadrinistas veteranos como Flávio
Colin, Júlio Shimamoto, Claudio Seto e, nos roteiros, o casal de
poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz, que enfrentaram a censura com
histórias cheias de um erotismo libertário, feminista e
escandaloso.
Essas histórias em quadrinhos foram um grande sucesso nas bancas de todo o país, até que a censura apertou o cerco contra sua editora, a Grafipar. Então foram esquecidas. Agora, mais de trinta anos depois, eles são reunidas em um só livro para nos surpreender com sua ousadia.
Essas histórias em quadrinhos foram um grande sucesso nas bancas de todo o país, até que a censura apertou o cerco contra sua editora, a Grafipar. Então foram esquecidas. Agora, mais de trinta anos depois, eles são reunidas em um só livro para nos surpreender com sua ousadia.
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