Livros da Semana - edição 23

                                                                         
Vem aí o livro de fotos de Maurício Valladares. Lançamento dia 21 de novembro, segunda feira, na Livraria Argumento, Leblon. A partir das 19 horas.Todos os detalhes aqui, na próxima segunda-feira.                                                    

A Segunda Guerra Mundial

Os 2.174 Dias Que Mudaram O Mundo

Martin Gilbert


976 páginas

A Segunda Guerra Mundial foi o conflito global mais destrutivo da história. Quarenta milhões de pessoas morreram durante os 2.174 dias desde o ataque da Alemanha contra a Polônia, em setembro de 1939, até a rendição do Japão, em agosto de 1945.

Neste livro, Martin Gilbert narra cada dia, semana, mês e ano de avanço do rolo compressor de morte e destruição que se alastrou por vários países. Com as palavras de representantes do Nazismo, como Hitler, Goebbels e Himmler, da oposição e dos aliados, como Stalin, Churchill e Roosevelt, e até de vítimas anônimas das atrocidades, estas páginas perfazem a história completa em suas múltiplas perspectivas.

Entrelaçando todos os aspectos da guerra global – político, diplomático, militar e civil –, e ainda com os mapas transitórios de países que se segregaram e unificaram ao longo dos anos de conflito e fotos marcantes dos acontecimentos, o autor traça um panorama único e definitivo sobre a guerra mais estudada da história e que até hoje traz revelações surpreendentes.

Uma obra magistral… Gilbert traz os mais fortes respaldos possíveis para a história da Segunda Guerra Mundial e mostra como a maior guerra já travada alcançou todos os cantos do globo" - The New York Times.
                                                      

Potencial Erótico de Minha Mulher

David Foenkinos

152 páginas

Colecionador de qualquer coisa, de filipetas eleitorais a embalagens de sabonete, de selos a pés de coelho, Hector Balanchine faz dessa mania sua razão de viver. Desde os 8 anos, cercar-se de objetos inúteis é, para ele, quase uma religião. Coleciona tanto que chega a colecionar coleções. Consciente do caráter psicopatológico dessa compulsão, Hector busca se desintoxicar em mais de uma ocasião, chegando a participar de reuniões dos Colecionadores Anônimos. Debalde.

Hector só será bem-sucedido, paradoxalmente, quando começar uma nova coleção, de um item só, ao conhecer a bela e sensual Brigitte, por quem se apaixona e com quem se casa. Ao resgatar sua capacidade de amar, ele supera sua neurose: passa assim a colecionar sua mulher. Colecionar seus movimentos, as expressões de seu rosto, as variações de sua respiração, os momentos em que ela limpa sensualmente as janelas, de pé sobre uma banqueta... Pensando bem, estaria mesmo curado do antigo vício?

Hector é um homem comum, medianamente culto e simpático, que mantém relações cordiais com os pais idosos e o irmão 20 anos mais velho, com seu peixe "Laranja Mecânica" e com Laurence, uma campeã de pingue-pongue que tem outra mania, apalpar bolinhas... Uma tentativa fracassada de suicídio não chega a deixar seqüelas, ao contrário: é o ponto de partida para a transformação interior do desajustado protagonista, determinado a interromper sua coleção de solidões.

O Potencial Erótico de Minha Mulher é um romance "não-autobiográfico" de David Foenkinos, revelação da literatura francesa. Autor de dois outros romances – Inversion de l'idiotie e Entre les oreilles – e também roteirista de cinema, David Foenkinos foi influenciado por Albert Cohen, Philip Roth e Marcel Aymé. Com uma narrativa a um tempo irônica e séria, este jovem escritor tem o dom de conciliar reflexão e entretenimento, o que não é pouco.

O Livro dos Mortos do Rock

Revelações Surpreendentes Sobre a Vida e a Morte de Sete Lendas do Rock ‘n’ roll

David Comfort
408 páginas
O Livro dos Mortos do Rock é a primeira obra a comparar em profundidade as vidas conturbadas e as mortes trágicas dos sete maiores ícones do rock: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morisson, Elvis Presley, John Lennon, Kurt Cobain e Jerry Garcia.
O autor apresenta fatos reveladores e surpreendentes sob um ponto de vista inédito, analisando as ambições e lutas que estes artistas tinham em comum. Carismáticos e talentosos, mas isolados e cheios de conflitos, eles não foram exatamente os ídolos que pensávamos conhecer.
Para além de sua genialidade, este livro revela o lado humano e dramático destas sete lendas do rock. Uma jornada frenética ao outro lado da fama. Uma viagem às fantásticas histórias de inquietação e excessos que culminaram em suas mortes prematuras e os elevaram à condição de Imortais. 
O Livro dos Mortos do Rock, de David Comfort, é a primeira obra a comparar em profundidade as vidas conturbadas e as mortes trágicas dos sete maiores ícones do rock ‘n’ roll: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morisson, Elvis Presley, John Lennon, Kurt Cobain e Jerry Garcia.                                                           

A Verdadeira História do Fusca


Como Hitler se Apropriou da Invenção de um Gênio Judeu

Paul Schilperoord
Controversa, complexa e obscura, a história do Fusca está diretamente ligada à recessão que castigava a Alemanha na década de 1930 e à ascensão do nazismo.
Apaixonado por automóveis, Hitler via na ideia de criar um carro popular - produzido por operários alemães em uma fábrica alemã - a oportunidade de concretizar seu projeto político.

"Oficialmente", o automóvel do povo foi projetado por Ferdinand Porsche, mas essa paternidade é contestada pelo pesquisador e jornalista holandês Paul Schilperoord, que afirma que o carro mais popular do mundo foi na verdade desenvolvido por um engenheiro judeu chamado Joseph Ganz.

Em "A Verdadeira História do Fusca", Schilperoord apresenta pela primeira vez uma série de documentos e esboços que comprovariam que Hitler se apropriou da invenção de Ganz.

"Essa é a história de um crime que nem mesmo Hitchcock conseguiria inventar", disse Joseph Ganz em seu leito de morte. Está lançada a polêmica.
                                                     

O Império Do Oprimido

Guilherme Fiúza

352 páginas

Primeira ficção inédita do autor best-seller de Meu nome não é Johnny. O primeiro governo popular assume prometendo libertar o país da opressão dos ricos. Filha de um dos homens mais ricos do país, a jovem Luana Maxwell rompe com a família aristocrática no dia da eleição.

Sufocada, aos 25 anos, ela sai de casa só com a roupa do corpo, afrontando duplamente o pai magnata: abre mão da herança da sua rede de hotéis e vai procurar a “vida real” ao lado dos adversários políticos dele. Sua ponte para o universo progressista é o advogado Beto Leal, seu professor de mestrado, por quem ela está fascinada.

Beto acaba de criar uma ONG e Luana começa a trabalhar com ele no momento em que a organização conquista um contrato com o governo – graças ao publicitário Marivaldo Valadares, operador invisível do partido do novo presidente. Vendo o dinheiro cada vez mais abundante nas mãos dos defensores dos pobres, Luana Maxwell vai descobrindo seu novo mundo como uma Alice no país das maravilhas progressistas: o amor, a verdade e a solidariedade num balé alucinante com as verbas, os votos e o poder.

Neste romance sobre a vida política no século 21, o jornalista Guilherme Fiuza levanta o véu das ideologias para exibir os personagens trágicos e cômicos que circulam no mercado da bondade.




                                                

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